O ser humano é, por natureza, um empreendedor, ou seja, um inovador. Seu impulso em criar vem continuamente sofrendo limitações de diversas espécies, que impossibilitam a realização de suas vontades e talentos. O fato relevante é que, pela primeira vez na História, um número cada vez maior de profissionais, tem a possibilidade de fazer escolhas. Pela primeira vez, as pessoas terão de administrar a si próprias, assumir o controle de sua carreira, ser empreendedores de seu próprio futuro (Jacomino, 2001).
Hoje o mercado procura, cada vez mais, profissionais com espírito empreendedor, com capacidade para inovar e que sejam um diferencial dentro da sua empresa. Por isso, não adianta mais um bom currículo com diversos conhecimentos técnicos, é necessário mostrar garra, determinação e capacidade de se adaptar a novas mudanças do contexto empresarial.
Dolabela diz que “…as características e fundamentos do empreendedorismo não se incluem no conceito tradicional do que se aprende na escola. Ser empreendedor não é somente uma questão de acúmulo de conhecimento, mas a introjeção de valores, atitudes, comportamentos, formas de percepção do mundo e de si mesmo voltados para atividades em que o risco, a capacidade de inovar, perseverar e de conviver com a incerteza são elementos indispensáveis.”
Inovar sim, mais sem correr grandes riscos, um profissional, por mais empreendedor que seja precisa saber muito bem aonde vai pisar, para isso, utiliza-se de técnicas administrativas para dar seus passos em busca do sucesso. Empreender não significa vendar os olhos e arriscar, significa buscar e inovar para obter sucesso nos negócios.
Muitos estudiosos afirmam que a Administração de Empresas é um dos ramos do empreendedorismo, pois este se mostra mais abrangente. No empreendedorismo, além da função de operar sistemas já existentes, o empreendedor pode também criar novos sistemas nos quais o administrador vai atuar.
Mas o que é ser empreendedor?
Dentre vários conceitos, Dornelas acrescenta que ser empreendedor é inovar, descobrir e aproveitar as oportunidades de negócio. De acordo com ele há uma ligação do empreendedor ao desenvolvimento econômico.
Portanto, em todas as definições sobre o empreendedorismo encontram-se diversos pontos em comum, com relação à iniciativa para criar um novo negócio e atitude para que não haja desistência frente às dificuldades que surgem, paixão pelo que faz; o empreendedor busca dar o melhor de si sempre e utiliza todos os recursos disponíveis de forma criativa e eficiente, transformando o ambiente social e econômico onde vive, e por fim, aceita os riscos e a possibilidade de fracassar.
O empreendedor nato é aquele que possui aguçada sensibilidade econômica para identificar oportunidades de mercado, buscando tanto atender ao consumidor em seus desejos de novos produtos e/ou serviços, quanto satisfazer às suas necessidades de realização profissional.
Existem pessoas que se dizem empreendedores natos, contudo isso só é possível se tiverem atitude. Atitude é palavra do momento.
Para adquirir conhecimento é necessário ATITUDE,
Para buscar oportunidades é necessário ATITUDE,
Para inovar é necessário ATITUDE.
Portanto não basta ter um espírito empreendedor, é preciso atitude para concretizar o que se deseja.
REFERÊNCIAS:
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003
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