A avaliação 360º é um instrumento que ajuda as organizações a entenderem melhor o comportamento individual de seus colaboradores. Utiliza-se da ferramenta feedback para que a empresa possa promover planos de capacitação e desenvolvimento dos seus funcionários.
É um processo de pequisa no qual os participantes e funcionários da empresa recebem simultaneamente feedbacks estruturados de seus superiores, pares, subordinados e outros stakeholders. O participante executa também uma auto-avaliação. O processo é feito por pessoas de fora da empresa para que se mantenha a confidencialidade dos resultados.
Estes feedbacks são fornecidos por meio de um questionário específico que descreve os comportamentos de liderança considerados essenciais pela organização, a fim de viabilizar os seus objetivos estratégicos.
Assim, para que o método o tenha sucesso, essa avaliação deve ser bem entendida por todos os participantes, para que estes tenham mais segurança em dizerem o que realmente se passa consigo e responderem com verdade ao solicitado, tornando a avaliação mais eficiente e segura.
Esse método de avaliação 360º traz como grande benefício uma maior transparência na comunicação inter-pessoal empresarial, pois além de diminuir conflitos e possíveis preconceitos, ajuda ao profissional a adquirir uma melhoria individual através de capacitação e desenvolvimento profissional.
Contudo, pode haver dificuldades para que esse método de avaliação não se torne eficaz e, portanto, não traga os benefícios esperados. Se o setor de RH não Direcionar ações de controle de resultados e não conceber métodos de desenvolvimento profissional de acordo com o resultado da avaliação, o método 360º se tornaria ineficiente e desnecessário.
Por tudo isso, a avaliação precisa ser bem desenvolvida e planejada, pois com uma boa preparação, o método se torna mais seguro e a aplicação de medidas de desenvolvimento e capacitação dos colaboradores apresentaria mais chances de sucesso.
REFERÊNCIAS:
SOUSA, Vera Lúcia et. al. “Gestão de Desempenho”. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
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