Uma das partes que compõe o Plano de Negócio de uma empresa é o planejamento estratégico, ou análise estratégica, que envolve a análise de todo o ambiente interno e externo da organização e proporciona a identificação de recursos estratégicos a fim de conseguir vantagem competitiva diante do mercado em que esta está inserida.
Segundo DORNELAS, a análise estratégica também funciona como um meio para que a empresa possa conhecer de forma mais aprofundada seus pontos fortes e fracos, o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto à empresa conhece, em dados e informações, o mercado onde atua, conhecendo de perto o ambiente onde o produto/serviço se encontra.
Muitos empreendedores quando pretendem abrir um negócio, resistem a críticas e se negam a realizar uma análise mais realista das dificuldades e ameaças que existem no cenário atual e que possam de alguma forma dificultar seus planos. Estes, na maioria das vezes, acreditam ter produtos ou serviços únicos, e que o mercado está com certeza com carência destes produtos ou serviços.
A análise estratégica é um diferencial que pode ser decisivo para o direcionamento do foco dos negócios na empresa, portanto, uma análise bem elaborada, cercada de muitas pesquisas e estudos de mercado é a melhor solução para o empreendedor que deseje uma visão mais concreta e condizente com os aspectos sociais, políticos, econômicos e mercadológicos em que se encontra.
A ferramenta mais utilizada para realizar essa análise estratégica, é a Análise SWOT, (técnica de análise de cenários).
A sigla SWOT, corresponde a uma união de iniciais das palavras inglesas:
Strenghts – Forças,
Weaknesses – Fraquezas,
Opportunities – Oportunidades e
Threats – Ameaças.
Cada uma dessas palavras corresponde a um ponto a ser analisado.
As Forças e fraquezas, que são os pontos fortes e fracos de uma organização, correspondem ao ambiente interno, já as ameaças e oportunidades a qual está sujeita, correspondem ao ambiente externo.
SILVEIRA (2011), define cada um desses pontos da seguinte maneira:
Pontos fortes (strenghts) – são recursos que a empresa detém, localizados em seu ambiente interno, capazes de lhe conferir diferencial no desenvolvimento de sua missão, tais como: porte, recursos financeiros, capacitação das pessoas etc.
Pontos fracos (weaknesses) – são fragilidades da organização, identificadas em seu ambiente interno, que podem comprometer o seu desempenho. É a antítese dos pontos fortes: falta de recursos financeiros, pouca ou nenhuma capacitação das pessoas, deficiência tecnológica etc.
Oportunidades (opportunities) – são circunstâncias do ambiente externo que podem ser aproveitadas pela empresa para facilitar o alcance de seus objetivos, como, por exemplo, o estabelecimento de parcerias, a retirada de um competidor, a possibilidade de explorar novos mercados e assim por diante.
Ameaças (threats) – são circunstâncias do ambiente externo à organização que podem impedir ou dificultar que seu desempenho seja como previsto, tais como a entrada de novos concorrentes, a pressão de órgãos reguladores, mudanças na política econômica e assim por diante.
Dependendo do resultado obtido com a análise de SWOT, é necessário se traçar estratégias de ação para enriquecer os pontos fortes encontrados no ambiente interno da organização e minimizar ao máximo os pontos fracos.
Da mesma forma, é preciso ampliar a exploração de oportunidades e se precaver quanto ao surgimento de novas ameaças que possam afetar a empresa.
REFERÊNCIAS:
CERTO, Samuel C.. “Administração Estratégica: Planejamento e Implementação de Estratégias”. Tradução e adaptação de Reynaldo Cavalheiro Marcondes, Ana Maria Roux Cesar. — 3. ed. — São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
“Análise SWOT”, Wikipedia, encontrado no site: <http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT> acessado em 22/01/12.
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